Síndrome pós-COVID-19
Também chamada de COVID longa e de sequelas agudas do pós-COVID, é o conjunto de sintomas persistentes que aparece ou continua após a infecção pelo novo coronavírus. Muitas pessoas não desenvolvem sintomas ou então recuperam-se plenamente, mas até 80% dos recuperados sentem ao menos um sintoma, geralmente por até quatro meses, após se recuperar da doença.
Sintomas mais comuns no pós-alta de COVID-19
Estes sintomas são observados principalmente em pacientes com quadros graves, que precisaram de internação e UTI:
- Fadiga, cansaço, fraqueza, mal-estar
- Falta de ar (ou dificuldade para respirar, respiração curta)
- Fibrose nos pulmões e/ou rins
- Perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura)
- Dores de cabeça
- Dores e/ou fraqueza musculares
- Dificuldades de linguagem, raciocínio/concentração e memória
- Distúrbios do sono (insônia)
- Depressão e ansiedade
- Agravamento de doenças preexistentes
Complicações mais graves ou muito persistentes pós-COVID-19
As complicações que podem se agravar envolvem principalmente os pulmões, os rins e as condições de doenças preexistentes. Já quadro de sequelas não graves, mas também bem persistentes se relacionam com prejuízos no olfato e paladar, assim como sintomas ansiosos e depressivos.
Fibrose nos pulmões
A maior parte dos pacientes tem nenhuma, pouca ou média falta de ar e dificuldade de respirar, mas nos casos mais graves pode evoluir à fibrose pulmonar (cicatrização do tecido após dano) ou bronquiolite obliterante (quando as células não conseguem se recuperar após inflamação ou infecção dos pulmões).